
Sócios e diretores da empresa de fachada “Wall Street Corporate”, criadora da falsa criptomoeda “Kriptacoin”, são alvo da Operação Patrick, deflagrada pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor e Fraudes (Corf), em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos do Consumidor (Prodecon), na manhã desta quinta-feira (21/9). Os crimes investigados são: lavagem de dinheiro, organização criminosa, falsificação de documentos e pirâmide financeira. Segundo a polícia e o MP, o grupo movimentou R$ 250 milhões. Cerca de 40 mil pessoas teriam investido na moeda e podem ter sido lesadas.
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Delegados, promotores e agentes de polícia cumpriram 13 mandados de prisão preventiva e de 18 busca e apreensão no Distrito Federal, em Águas Lindas de Goiás e em Goiânia. A 8ª Vara Criminal de Brasília também autorizou a quebra de sigilo bancário, das redes sociais e o bloqueio de bens dos envolvidos.
Os suspeitos criaram a moeda virtual no fim de 2016 e, a partir de janeiro deste ano, passaram a convencer investidores a aplicar dinheiro na Kriptacoin. A organização criminosa atuava por meio de laranjas, com nomes e documentos falsos.